segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A TRANFERÊNCIA DA CAPITAL


Avenida Frei Serafim (Teresina), a mais importante da capital. Antigamente era o endereço dos palacetes das mais ilustres famílias teresinenses.

A idéia da tranferência da capital do Piauí de Oeiras remonta aos períodos coloniais. Já no século XVIII, quando a capitania do Piauí adquiriu a sua independência do Maranhão, Fernando Antônio de Noronha, então governador da capitania do Piauí, propôs ao rei de Portugal a tranferência da capital, alegando que Oeiras era uma terra seca e estéril, imprópria para a agricultura e de difícil comunicação com as outras partes da colônia.

Durante anos sempre foram citadas as povoações de Parnaíba, vila ao litoral de intenso comércio, e a Vila do Poti, às margens do Rio Parnaíba que convivia problemas com as cheias dos rios, mas que por localizar-se no interior poderia integrar o Estado através da navegabilidade pelo Rio Parnaíba.

No governo de José Idelfonso de Sousa Ramos foi votada e sancionada a Lei nº174, de 27 de agosto de 1844, que autorizava a mudança da capital, não para a Vila de Parnaíba ou a Vila do poti, localidades sempre lembradas, mas para a margem do rio Parnaíba na foz do rio Mulato, devendo a nova cidade receber o nome de Regeneração.

Quando em 23 de julho de 1850 José Antônio Saraiva, fundador de Teresina, fora nomeado Governador da Província do Piauí, o assunto da transferência da capital estava em plena efervecência. Logo após assumir, Saraiva recebeu uma delegação das vilas de Parnaíba, Piracuruca e Campo Maior com um grande número de assinaturas reivindicando a mudança da capital para Parnaíba.

Diante desta situação o novo Governador procurou estudar o assunto com profundidade. Nas suas pesquisas, constatou que, muitas eram as sugestões para se edificar uma nova Capital às margens do Rio Parnaíba.

Em manobra audaciosa, Antônio Saraiva em 1852 decidiu pela transferência para a Vila do Poti com a condição de que uma nova sede fosse construída em local a salvo das enchentes que assolavam a vila. Graças ao empenho da população local o projeto pode se concretizar e em 16 de agosto de 1852 foi instituída a nova capital da Província do Piauí, com o nome de Teresina em homenagem a imperatriz Teresa Critina de Bourbon, e rapidamente todo o império foi informado da nova capital.

Uma das curiosidades que envolvem a tranferência da capital é que além da mudança de cidade, havia o projeto de navegabilidade do Rio Parnaíba em que buscava-se dinamizar a economia do estado que ainda encontrava-se em sistema semelhante ao feudal.Outro ponto que merece destaque é que a capital só começa ase desenvolver quando, no Piauí, ascende o extrativismo principalmente da Maniçoba, do Babaçú e da Carnaúba.

FONTE - SITE WIKIPÉDIA

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.