quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CAUCAIA - CE - 6ª CIDADE NORDESTINA


O Municipio de Caucaia surgiu fruto de um aldeamento indigena. Aqui habitavam nações indigenas das tribos: Potiguares, Tremenbés, Cariris e Anacés. Os indios potiguares ficavam localizados na região onde hoje está circunscrita o centro da cidade, onde era o coração da Aldeia. Os Tremembés ficavam mais para as cercanias do Município, os Cariris, voltados mais para o litoral, enquanto que os indios anacés, ficaram aldeados na atual região de Japuara, Camará, Mangabeira, atingindo parte da zona litorânea. Durante longos anos a Aldeia de Caucaia, ficou entregue a ordenações índigenas com explorádicas missões religiosas que se revezavam, trazendo a fé, e implantando a proposta portuguesa de dominação.

Caucaia é uma denominação de nomenclatura indígena que quer dizer mato queimado. Caucaia, como Aldeia ficou na dependencia da Vila de Fortaleza, e só depois com a determinação do Marques de Pombal, suprimindo todas as Aldeias administradas pelos Jesuítas, transformando-as em Vilas e Vigariatos. Com a determinação do Marques de Pombal, a Aldeia de Caucaia, foi transformada em Vila, juntamente com mais cinco aldeia existentes na Capitania do Ceará. A Aldeia de Caucaia recebeu o nome de Vila Nova Real de Soure por determinação da corte portuguesa,e no dia 15 de Outubro de 1759, foi realmente oficializada. A camara Municipal se reuniu pela primeira vez, posteriormente, a 17 de Outubro do mesmo ano. Recebeu esta denominação, de Vila de Soure, oriunda de uma freguesia do Bispado de Coimbra, Portugual, pois as regiões políticas administrativas conservava o sitema das antigas freguesias, que tinham autonomia religiosa e política.

Vila Nova de Soure, posteriormente Soure, após a independencia do Brasil, e finalmente Caucaia, sua ultima e definitiva denominação. um municipio cearense que foi marcado profundamente pela influencia da vida e presença missionária dos Jesuítas, que em toda a sua extensão guarda as suas raízes deste processo evangelizador e colonizador da empreitada portuguesa. No ano de 1735, esses missionários, designados pela Carta Régia de 2 de outubro deste, pouco depois estavam em plena atividade catequética dos índios que habitavam a região, os Caucaias.

Com o desenvolvimento do povoado, chegou a ordem para cumprimento da Provisão Régia de 14 de abril de 1755 a Alvarás de 06 e 07 de junho do mesmo ano, através dos quais o Governo Português então sob o comando de Marquês de Pombal, determinava o sequestro de fatos os bens dos Jesuítas. A mesma ordem também mandava que se elevassem a condição de Vila, os lugares e aldeias que fossem excluídos da administração daqueles religiosos, que seriam, pouco depois,expulsos do Brasil. Desse modo, o Capitão-Mor do Ceará, Francisco Xavier de Miranda Henrique, com o devido apoio daquela provisão Régia, fundou a Aldeia de Soure. A atual Caucaia de mar, serra e sertão. Já em 1759, a Vila de Soure passou a ser denominada de Vila Nova de Soure no dia 05 de fevereiro do ano supra mencionado, sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres.

A festa solene de instalação, realizou-se no largo da Igreja Matriz, no dia 15 de novembro de 1759, sendo oficializada a denominaçao de Vila Nova de Soure. Após os 184 anos, houve a denominação de Soure para Caucaia, pelo Decreto-Lei 1.114, de 30 de dezembro de 1943.

FONTE: SITE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUCAIA-CE

Obs.: A cidade de Caucaia é a maior cidade do Estado do Ceará, porém, não tem o destaque da cidade de Juazeiro do Norte, tendo em vista, está localizada na Região Metropolitana de Fortaleza. Conheço muita gente que reside nessa cidade, mas quando perguntado aonde reside? Responde: RESIDO EM FORTALEZA.

SÍMBOLOS DE CAUCAIA - CE


A HERÁLDICA
A heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importaA heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importaA heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importante notar que um brasão de armas é definido não visualmente, mas antes pela sua descrição escrita, a qual é dada numa linguagem própria – a linguagem heráldica.
O FORMATO
Os escudos heráldicos representam os escudos de guerra, onde os combatentes pintavam suas armas para serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado). Para o Brasão de Caucaia foi utilizado uma fusão dos dois formatos clássicos.serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado). Para o Brasão de Caucaia foi utilizado uma fusão dos dois formatos clássicos.serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado). Para o Brasão de Caucaia foi utilizado uma fusão dos dois formatos clássicos.
AS CORES
Foram utilizadas como predominantes as cores oficiais da Bandeira do Município, e como cores complementares respeitou-se as cores e as simbologias da heráldica. Prata ou branco: pureza, integridade, firmeza e obediência. Vermelho: vitória, fortaleza e ousadia. Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade.

OLINDA - PE


Em 1534, a Coroa portuguesa instituiu o regime de Capitanias Hereditárias. A Capitania de Pernambuco foi entregue ao fidalgo português Duarte Coelho, que tomou posse de sua capitania desembarcando, em 9 de março de 1535, na feitoria fundada em 1516, entre Pernambuco e Itamaracá. Pouco tempo depois, ele seguiu para o sul em busca de um lugar para se instalar. Encontrou um local estrategicamente ideal, no alto de colinas, onde existia uma pequena aldeia chamada Marim, pelos índios, instalando aí o povoado que deu origem a Olinda.

Um sítio protegido pela altura descortinando o mar, com um porto natural formado pelos arrecifes, água em abundância e terras férteis, e fácil de defender, segundo os padrões militares da época. O local era tão aprazível, que, conta-se, o nome Olinda foi dado a partir de uma frase dita por Duarte Coelho: “Ó linda situação para se construir uma vila”. Não se sabe o dia da fundação de Olinda; sabe-se que o povoado prosperou tanto, que em 1537, já estava elevado à categoria de vila. Em 12 de março de 1537, Duarte Coelho enviou ao rei de Portugal, D.João III, o Foral, carta de doação que descrevia todos os lugares e benfeitorias existentes na Vila de Olinda. Nas praias, a vila foi fortificada para a defesa e do alto das colinas se expandiu em direção ao mar, ao porto e ao interior onde ficavam os engenhos de açúcar.

Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação. O traçado urbano da vila configurou-se, ainda no século XVI, com a definição dos caminhos e com a ocupação dos principais promontórios pelos religiosos. Com a chegada das primeiras ordens religiosas – carmelitas, em 1580, jesuítas, em 1583, franciscanos, em 1585, e beneditinos, em 1586, foi feita também a catequização dos índios, de fundamental importância para a conquista definitiva das terras.

Em 16 de fevereiro de 1630, a Holanda invadiu Olinda e conquistou Pernambuco. Tomada a cidade, os holandeses se estabeleceram no povoado e ilhas junto ao porto e abandonaram Olinda. Em 24 de novembro de 1631, os holandeses incendeiam Olinda, após retirar os materiais nobres das edificações para construir suas casas no Recife, que começa a prosperar sob a administração holandesa. Em 27 de janeiro de 1654, os holandeses foram expulsos e iniciou-se a lenta reconstrução da Vila de Olinda.

APÓS 1654 – Depois de 1654, não se pode mais mudar o destino do Recife, que passa a ocupar aquele lugar antes Olinda. Será o Recife a sede, embora não oficial, e Olinda, secundarizada, se reconstruirá lentamente, não tendo mais a importância que teve naqueles anos anteriores a 1630. Mapa de meados do século XIX revela uma cidade, título obtido em 1676, ainda com as mesmas dimensões da antiga vila. É bem verdade que se reconstruíram, de forma monumental, as suas casas religiosas. O mercantilismo presente no Recife e a racionalidade daquela nova relação, à luz do novo mundo dos séculos XVI e XVII venceram afinal. Olinda tem seu futuro traçado diante do crescimento da importância do Recife. O centro histórico (atual), nesses meados do século XIX, ainda se encontrava envolvido por propriedades rurais, as maiores, os engenhos, na maioria de fogo morto, os da várzea do Beberibe, e as menores, os sítios, nas margens do Rio Beberibe e do mar.

NOVO FLORESCER – Sendo Olinda lugar de moradias e onde estava instalada, desde 1827, a Academia de Direito, ela adquire certa importância com relação ao lugar de trabalho, o Recife. Mas é o interesse pelos salutares banhos de mar, recomendados pelos médicos, que lhe dá nova vida. Nova vida que é bem representada pelo interesse de uma ligação mais rápida, através de um trem urbano, com o Recife, esta se fez desde a Encruzilhada, por antigo caminho que existia desde o século XVI.

De princípio, os veranistas usavam casas de terceiros, alugadas para as temporadas de verão. Depois, são adquiridos imóveis e se torna hábito então morar na cidade, mesmo fora da temporada de veraneio. É o renascimento da cidade. Sente-se essa transformação naquelas casas próximas ao mar, onde elas se revestem com roupas ecléticas e, com as reformas das fachadas, são modernizadas. O que se restringia às áreas próximas às praias vai depois caminhar para as outras ruas da cidade. Uma transformação urbana que dá novo alento ao velho burgo. A água potável, levada às casas pela Companhia Santa Teresa, e a eletrificação, denotam a importância que readquire a cidade. Logo, o trem urbano é substituído pelos bondes elétricos, no início do século XX.

MENEZES, José Luiz Mota, in Evolução Urbana e Territorial de Olinda: do Descobrimento aos Tempos Atuais – A Vila de Olinda – 1537-1630

FONTE: SITE DA PREFEITURA DE OLINDA PE

SÍMBOLOS DE OLINDA - PE

Símbolos

Bandeira de Olinda

Bandeira de OlindaCriada pela Lei n° 2388/1963, quando era prefeito do município o sr. Eufrásio Barbosa.

FONTE: SITE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA

Escudo de Olinda

Escudo de OlindaO escudo de Olinda constitui-se em um globo terrestre encimado por uma Cruz Latina, circulado por um zodíaco com a seguinte legenda: “Deus Salvator Noster” (Deus nosso Salvador). Este símbolo figura no frontispício da Igreja de São Sebastião, localizada no Varadouro, no Museu Regional de Olinda, do lado Sul, e na Bica do Rosário.

Brasão de Duarte Coelho

Brasão de Duarte CoelhoPrimeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho aportou em Igarassu, em 9 de março de 1535, de onde, deslocando-se para o Sul, chegou a Olinda.

Civitas de Olinda

Mapa "Civitas" de OlindaPlanta da cidade produzida no período holandês, transcrita do livro de Barlaeus. Nela, podem ser localizados o atual Varadouro, o Rio Beberibe e vários prédios históricos como o Seminário dos Jesuítas, a Sé e a Igreja de São Francisco.

O Coqueiro

Por representar a beleza da cidade, a altivez, a coragem e a bravura do povo de Olinda, o coqueiro passou a ser considerado a árvore-símbolo da cidade, por iniciativa do então prefeito Germano Coelho (Decreto nº 023/1982).

Antiga Bandeira de Olinda

Antiga Bandeira de OlindaCriada pela Lei n° 1255/1957 é a primeira bandeira oficial contemporânea da cidade. O desenho é de Alexandre Alves Dias, baseado na descrição feita na referida lei. Era, então, prefeito de Olinda o sr. Nivaldo Machado.

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Quem sou eu

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.