sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


SURGIMENTO DA VILA

No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas vilas na província. Nesta época, a província da Paraíba era sujeita à de Pernambuco, cujo governador era D. Tomás José de Melo. Em 1787, o ouvidor da província da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três vilas na capitania. Duas dessas vilas o ouvidor criaria em Caicó e em Açu, onde já havia povoamentos que, nesta época, faziam parte da Capitania da Paraíba. A outra, pretendia criar na região do Cariri, que compreendia parte do que hoje são a Microrregião do Cariri Oriental e do Cariri Ocidental. Campina Grande e Milagres eram as duas freguesias candidatas a virarem vila que estavam naquela região.

Assim, em abril de 1790, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar vila, devido à suas terras cultivadas produzirem mais riquezas e principalmente devido à sua melhor localização, estando entre a capital no litoral e o sertão.

No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I. Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado. A cadeia de Campina Grande foi construída em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto). Este prédio hoje em dia é o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande.

Assim, Campina Grande alcançou a categoria de vila em 1790. A vila então possuía câmara municipal, cartório e pelourinho. Entretanto, a Vila Nova da Rainha não despertou grande interesse da província e crescia ainda muito lentamente: depois de oito anos criada a vila, possuía pouco mais de cem casas com apenas três mil habitantes. O território ocupado por Campina Grande era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por Serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².

Em 1852 a população da Vila já era de 17 900 pessoas. Mas em 1856, uma epidemia matou cerca de 1550 pessoas do lugar, diminuindo quase 10% de sua população, chegando aos corpos ficarem sem espaço para serem sepultados nas igrejas
O MUNICIÍPIO

Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 137, Campina Grande se eleva à categoria do município. Neste momento, a Paraíba tinha dezesseis vilas e mais seis cidades: Parahyba (atual João Pessoa), Mamanguape, Areia, Sousa e Pombal.

O município de Areia, que se tornou município já em 1846, havia se tornado a mais destacada da Paraíba, fora a capital, tanto econômica, social e politicamente. Além disso, Areia tinha grande influência cultural e intelectual. Embora Campina Grande não fosse tão bem edificada quanto Areia, não era menor que ela. Na época, o município de Campina Grande tinha três largos, quatro ruas e cerca de trezentas casas. Possuía, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuía também uma cadeia e uma Câmara Municipal, entre outras construções.

Apesar de todo o desenvolvimento comercial que a cidade obteve, o aspecto urbano da mesma não mudava praticamente nada. Em alguns anos, apenas os prédios da Cadeia Nova, da Casa de Caridade, do Grêmio de Instrução e o Paço Municipal foram construídos. Porém, em se tratando de casas, muitas foram construídas fazendo com que, no fim do século XIX, Campina Grande tivesse cerca de 500 casas.

No ano de 1864 foi construído um prédio onde se faria o mercado. Este lugar teve vários nomes, dentre os quais "Largo do Comércio Novo", "Praça da Uruguaiana", "Praça das Gameleiras", "Praça da Independência" e, por fim, "Praça Epitácio Pessoa". Em 1870 uma lei (Lei Provincial nº 381) proibia que se fizessem banhos ou lavagem de roupas e de animais no Açude Novo, assim como ficou proibido vaquejadas nas ruas da cidade. Em 1872, conforme o Decreto Imperial do dia 18 de setembro de 1865, faz padrão o sistema métrico decimal francês em Campina Grande.

FONTE: WIKIPEDIA

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Feira de Santana é um município brasileiro do estado da Bahia, situado a 107 km de sua capital, Salvador, à qual se liga através da BR-324. Feira é a segunda cidade mais populosa do estado e maior cidade do interior nordestino em população.

Localiza-se a 12º16'00" de latitude sul e 38º58'00" de longitude oeste, a uma altitude de 234 metros. Sua população recenseada pelo censo do IBGE em 2010 é de 556.756 habitantes.[3]

Ganhou de Ruy Barbosa, o Águia de Haia, a alcunha de "Princesa do Sertão", apesar de localizada no agreste baiano, e possui alguns dos melhores índices do estado: O acesso à rede de esgoto, 41%, é o segundo maior da região. A taxa de mortalidade infantil, 26,3, supera a média nacional, de 19,3. O índice de homicídios, 6,8%, também é maior que a média do país, de 4,6%,[6] além de internet gratuita à população fornecida nas praças no centro da cidade e no conjunto Feira V (ao lado da Capela São Francisco de Assis), servindo cerca de 35 mil usuários diários em média no município[7][8]

A cidade encontra-se num dos principais entroncamentos de rodovias do Nordeste brasileiro, é onde ocorre o encontro das BRs 101, 116 e 324, funcionando como ponto de passagem para o tráfego que vem do Sul e do Centro Oeste e se dirige para Salvador e outras importantes cidades nordestinas. Graças a esta posição privilegiada e à distância relativamente pequena de Salvador, possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de indústrias de transformação e a Universidade Estadual de Feira de Santana,[9] com 21 cursos, além de seis faculdades particulares e uma complexa fábrica de aviões ultraleves, ao lado do aeroporto existente no município
HISTÓRIA

Alguns cognomes dados à Feira de Santana: "Princesa do Sertão" (Ruy Barbosa), "Porta Áurea da Bahia" (Pedro Calmon), "Cidade Patriótica" (Heroína Maria Quitéria), "Cidade Escola" (Pe. Ovídio de São Boaventura), "Cidade Formosa e Bendita" (Poetisa Georgina Erismann) "Cidade Progresso" (Jânio Quadros).[11]

A cidade originou-se de uma fazenda da paróquia de São José das Itapororocas. A Fazenda recebia o nome de Santana dos Olhos D'água e ali passava a estrada das boiadas, onde passava-se com o gado que deveria ser vendido em Salvador, Cachoeira e Santo Amaro. Os donos daquela fazenda eram católicos fervorosos e construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora Santana e São Domingos. Com o movimento de vaqueiros e viajantes, formou-se uma feirinha.

Quando da sua fundação no século XVIII os poucos moradores existentes saciavam sua sede com a água existente nos "Olhos D'Água", fonte localizada na fazenda dos colonizadores Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa e ainda nos diversos minadouros e tanques da cidade. Afirma-se que o grande propulsor do desenvolvimento feirense foi a atividade pecuária.

As primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana, começaram com a criação da vila em 13 de novembro de 1832. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833,[12] quando o governo elevou o então povoado a Vila, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.

A Lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873, elevou a vila à categoria de cidade, como o nome de Comercial Cidade de Feira de Sant'Anna.[13]

A arborização do município deu-se em 1888. Consta, ainda, que as praças e ruas existentes foram alargadas e iluminadas com 120 lâmpadas. A iluminação era feita por um motor dinamarquês.

No ano de 1957 quando Feira de Santana já havia sido batizada definitivamente com este nome que prevalece até os dias atuais, encanou-se água que era captada da Lagoa Grande, localizada perto do hoje conhecido bairro Santo Antônio dos Prazeres.

Mais tarde, em 1970, criou-se em Feira de Santana o Centro Industrial do Subaé, que apoia as indústrias instaladas proporcionando meios para que as novas indústrias sejam ampliadas.

FONTE: WIKIPEDIA

JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE


Localizada em uma posição privilegiada, colada ao Recife, e fazendo divisas com cidades como São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Moreno, Jaboatão dos Guararapes é uma das mais importantes da Região Metropolitana.
Jaboatão dos Guararapes
Seu povoado foi fundado por Bento Luiz de Figueiroa, proprietário do Engenho São João Batista, em 1593. Foi elevado a categoria de cidade por lei provincial em 27 de junho de 1884, tornando-se município autônomo em 03 de agosto de 1892.
Jaboatão guarda na seu histórico a resistência contra o dominador holandês durante as batalhas travadas nos anos de 1648 e 1649, no Montes dos Guararapes - berço da nacionalidade brasileira - hoje, Parque Nacional dos Montes Guararapes - e as marcas da sua vitória com a expulsão dos invasores. Por ter sediado as principais batalhas contra os holandeses na então Capitania de Pernambuco, o Exército brasileiro considera o Monte Guararapes como o "berço da pátria". Veja também essa detalhada narrativa sobre a Batalha dos Guararapes.
O município ficou conhecido também como "moscouzinho", por ter sido o primeiro município brasileiro a eleger um prefeito comunista, em 1947.
O nome da cidade é originário da palavra indígena "Yapoatan", que faz referência a uma árvore comum na região, usada na fabricação de mastros de embarcações.
Administrativamente, Jaboatão dos Guararapes é formado pelos distritos sede, Cavaleiros e Prazeres. Todos os anos, no dia 4 de maio, é comemorada a emancipação política do município.

AS DEZ MAIORES CIDADES DA REGIÃO NORDESTE

Eis as 10 cidades da Região Nordeste mais populosas, de acordo com o CENSO/2010, divulgado pelo IBGE no dia 29 de novembro de 2010:
1º - JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE - 644.699, em 2000 tinha 581.555
2º - FEIRA DE SANTANA-BA - 556.756, em 2000 tinha 480.948
3º - CAMPINA GRANDE-PB - 385.276, em 2000 tinha 355.331
4º - OLINDA-PE - 375.559, em 2000 tinha 367.902
5ª - CAUCAIA-CE -324.7338 - em 2000 tinha 250.479
6º - CARUARU - PE, com 314.951,em 2000 tinha 253.634
7º - VITÓRIA DA CONQUISTA-BA - 306.374, EM 2000 TINHA 262,494
8º - PAULISTA - PE - 300.611,em 2000 tinha 262.237
9º - PETROLINA-PE - 294.081, EM 2000 tinha 218.558
10º - MOSSORÓ-RN, 259.886, EM 2000 TINHA 213.841 - METRÓPOLE DO FUTURO

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.